Amélia- Bob... É você msm?
Bob- Claro, quem mais seria?
Amélia- Eu devo está sonhando novamente...
Bob- Você está bem?
Amélia- tirando o fato de todos na minha família me odiarem e o homem que amo está longe tanto fisicamente como emocionalmente, estou bem.
Bob- eles te odeiam porque você deu motivos para isso, mas você pode mudar isso.
Amélia- Acho que não, sempre vão me ver como louca problemática, nem querem que eu vá visitá-los... Não me querem perto...
Bob- mude isso... Eu sei que você pode fazer melhor que só resmungar.
Amélia desperta e quando tenta voltar para o sonho End põe a mão sob seus cabelos bagunçados e pergunta se ela quer tomar banho.
Amélia- Acho que quero ouvir Coldplay nesse banho... Posso me sentar no chão?
End- Você pode tudo minha menina... Está triste porque sente saudade do Bob ou porque a Beatriz falou aquilo?
Amélia - Os dois... (Senta-se no chão, deixando a água quente escorrer pela cabeça) Adoro água quente... É aconchegante como um abraço.
End - Se pudesse eu te abraçava. Poxa eu entendo que ela esteja magoada por você ter mentido sobre continuar falando com o Bob, mas não precisa mostrar de forma tão clara que não te quer lá, vocês são irmãs.
Amélia - o irônico é que nem estou mais falando com Bob.
End- Não se preocupe minha menina, um dia teremos nossa banheira de agua quente e poderá ficar lá por horas. Até essas maozinhas ficarem enrugadas.
Amélia- Poxa se eu tivesse amigos como todos tem, poderia passar o natal com eles. (Começa a chorar e apóia a cabeça na parede, fecha os olhos e imagina-se apoiada por End)
End- Com essas músicas depressivas e essa atitude você não vai mudar nada.
Amélia- Você acha que meu pai vai falar o que?
End e a música são interrompidos pelo som do whatsaap, Amélia levanta imediatamente para ver se era seu pai com a resposta. Ela havia perguntado se podia cancelar a passagem porque sente que ninguem quer ela lá. Apesar do medo da reação do seu pai estressado, abre a mensagem e se surpreende.
Pai de Amélia pelo whatsaap- Filha se não quiser ir não precisa, não estou bravo porque te amo. Não conte a ninguém.
Amélia concorda e fica pensando se esta alucinando. Resolve voltar a escrever seu livro.
Amélia- Depois que fingi amnésia e sai com aquele cara, voltei a falar com Bob, ele ficou super feliz em saber que eu queria ser sua namorada mesmo sem lembrar, hipoteticamente, dele. Fui mesmo uma vadia porque continuei fingindo e traindo ele ao mesmo tempo. Depois resolvi terminar nosso relacionamento, ele implorou para não deixar ele, mas fui tão idiota e insensível que deixei ele implorando enquanto estava com o outro. Quando liguei novamente o celular, ele ainda estava lá me esperando. Com muita tristeza ele resolveu aceitar me deixar. Quando isso aconteceu pirei. Queria ele de volta, não conseguia imaginar meus dias sem ele, resolvi então pedir para morar com ele. Ele não gostou da ideia de eu largar a faculdade e fugir de casa, mas eu o ameacei, disse que se não aceitasse, não iria no médico. Ele contra a parede, morrendo de preocupação com minhas alucinações e minha suposta amnésia que aceitou. No dia seguinte peguei carona para a faculdade, como fazia normalmente todos os dias, porém levei roupas e documentos na mochila sem que ninguém em casa desconfiasse. Chegando na faculdade, peguei um ônibus para a rodoviária, comprei a passagem no crédito e embarguei. Na metade do caminho avisei ao sujeito que eu tinha ficado para me esquecer e o bloqueei, além de ter avisado minha família da minha fuga. Ficaram arrasados. Eu estava tão feliz por está indo direto para os braços do meu amado que não liguei para as consequências...
End- Acho que deveria enfatizar a parte que voces se conhecem na rodoviaria.... Foi como uma cena de filme.
Amélia - Capítulo 2 - Chegando aos braços do meu amado pela primeira vez. A viagem foi extremamente longa, parecia uma eternidade, eu não via a hora de chegar. O que eu iria falar? Quando finalmente cheguei a rodoviária e o vi, meu coração quase saiu pela boca, ele não acreditava também, sei porque ele deu uns passos para tras antes de vim em minha direção com passos longos, eu corri em sua direção, joguei a mochila no chão, abri os braços e quase sufoquei ele em um abraço. Ainda lembro daquela sensação... Foi a sensação mais feliz da minha vida. Não aguento e lhe dei um beijo, mesmo ele morrendo de vergonha porque todos estavam olhando. Nós sentamos e eu o enchi de beijos. No carro fui de mãos dadas com ele. Quando chegamos e entrei no quarto dele, ficamos horas nos olhando sem acreditar. Queria tanto congelar esse momento para sempre...
End - Poxa se você não tivesse sido tão idiota e vadia, seria uma linda história de amor.
Amélia- legal, uma amigo imaginário que me deixa frustada. Não sei se é mesmo uma boa ideia escrever sobre nossa história. Dói lembrar...
End- Ah não! Começou agora vai terminar. Eu acho uma ideia excelente, você pode finalmente lembrar e guardar suas lembranças para sempre e superar tudo.
Amélia- não tenho tanta certeza... Mas tudo bem vou continuar escrevendo.
CONTINUA
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Capítulo 1 do meu livro.
Amélia- Bob... Sinto sua falta...
Bob- Oh minha doce Amélia, se você soubesse como sinto sua falta...
Amélia- Isso não é verdade, você se esqueceu de mim, você me odeia, eu sei que tem motivo para me odiar, porque sentiria minha falta?
Bob- porque te amo, sempre vou amar, só não podemos ficar juntos, você iria me trair e eu fugiria para as montanhas magoando minha mãe. Mas eu te amo.
Amélia - eu poderia mudar por você, eu sei que posso, podemos viver juntos, nós dois e a brisa.
Bob- você já prometeu mudar muitas vezes, três meses é o máximo de tempo que consegue ficar sem sua mente te enganar e fazer você querer me esquecer. Mas vamos falar de outra coisa. A brisa aprendeu novos truques, agora ela balança a patinha se equilibrando em duas patas.
Amélia- queria casar com você...
Amélia acorda em sua cama suada. Tinha sonhado novamente com Bob. Suspira e vira-se de lado. End a observa por um tempo e quebra o silêncio finalmente.
End- ele nunca ficaria com você. Ninguém nunca vai ficar com você a não ser eu... Mas olhe que patetica, precisou criar alguém para ficar com você... Porque você nasceu para ser odiada, para destruir tudo que toca, ninguém confia em você, todos que te amavam te odeiam, só seu pai ainda te quer perto, mas é obrigação dele. E o seu amado Bob vai te esquecer, vai se apaixonar novamente, vai criar sua brisa com outra... Você será apenas uma lembrança, se ele fala com você é por pena... Todos sentem pena de você.
Amélia - para! Ele me ama e sempre vai amar, ele nunca vai gostar de outra como gosta de mim...
End- claro... Desculpa... Eu fui mal com você...
Amélia - tudo bem, acho que mereço esse ódio até do meu amigo imaginario. Eu tinha tudo sabe? Tinha o melhor namorado do mundo, o mais romântico, o quefazia me sentir especial... Conversar com ele nunca enjoava, sinto sua falta...
End a abraça forte.
Amélia - queria poder sentir esse abraço... As vezes me sinto tão só. E me dá uma vontade de dormir para sempre... Sonhar que estou do lado dele. Eu me odeio por tudo que fiz. Queria poder voltar no tempo ou morrer para não sentir isso... Culpa... Saudade... Amor...
End - oh minha menina, não fica assim... Sabe quanto mais você se castiga com lembranças menos você vive.
Amélia - eu deixei de viver quando ele me deixou. Eu o amo tanto, não sei como pode ser possível amar tanto e fazer tanta besteira mesmo amando assim... Eu não consigo me entender. Eu não faço as coisas ruins porque quero...
End- tudo bem minha menina... Eu estou aqui. Sempre vou está. Você nunca vai ficar sozinha. E se um dia realmente não aguentar tanta dor e quiser se matar, não vou te julgar como todos fazem. Eu sei o que você sente porque também sinto... Sinto tudo que você sente.
Amélia - queria que você fosse real...
Amélia começa a chorar e adormece entre lágrimas.
Pai de Amélia - Amélia acorda, o café da manhã não pode ficar servido para sempre esperando você levantar. Reage!!
A menina se mexe na cama sem muita vontade de levantar, mas levanta de mal humor, por ela ficaria dormindo para sempre, ela adora sonhar, mesmo sonhos tristes, pois para ela o pior pesadelo é a realidade de suas consequencias.
Amélia- bom dia mana.
Ária - até que enfim acordou, pensei que tava morta.
Amélia - quer ver um filme comigo?
Ária - tenho que estudar e depois vou para a loja. Não sou atoa como você.
End- não precisa ser tão arrogante, ela acha que você é o que?
Amélia - deixa eu pensar... Hum... Acho que pensa que sou uma pessoa que só faz besteira e deixa todo mundo zangado e frustado, além de ser a filha problemática... As vezes sinto falta da minha psicóloga, preciso conversar sobre as maravilhas de ser eu em uma família onde todos me vêem como inútil.
End - Olha você não é inútil, e um dia poderá viver longe de todos que te vêem assim. Odeio como se sentem superior só porque você tem uma personalidade diferente. Um dia você terá sua casa, com vários cachorros como você quer.
Amélia se imagina deitada em uma cama com vários cachorros em cima, vendo um filme de comédia romântica, e não consegue segurar um sorriso de satisfação.
Amélia- acho que vou escrever um livro, sobre minha vida sabe? Tipo contando sobre ser border, falando de quando fugi de casa, tentei suicídio e fui internada.
End- seria legal, certamente sua história dá um livro.
Amélia- Bob disse que não sabe se seria uma comédia romântica ou um drama.
End- acho que seria uma aventura dramatica de uma louca suicida apaixonada.
Amélia- qual título eu colocaria? As desventuras de uma border?
End- apropriado.
Amélia- capítulo 1, largando a faculdade em busca do amor.
End- oras, tem que ser mais verdadeiro, você largou a faculdade porque pirou e não só porque o amava, se fosse só por amor teria feito antes. Mas você fugiu justamente quando fez besteira e se sentiu culpada e com medo de perdê-lo.
Amélia- ok. Capítulo 1, quando enlouqueci e larguei a faculdade.
End - apropriado.
Amélia- você é irritante. Continuando: três dias atrás estava em uma festa que nem queria ter ido, pela primeira vez na vida estava linda e super popular, todos os garotos da festa queriam falar comigo, mais um em especial estava claramente dando em cima de mim, eu deveria dizer que tinha namorado, mas aquela sensação de ser desejada me fez dá meu número é esperanças ao sujeito, ele não era bonito, porém bem sucedido, não que isso fizesse diferença, eu só queria sentir que podia tudo. Eu estava fazendo minha monografia da faculdade, minha mãe estava querendo me expulsar de casa, ninguém da minha família aceitava meu namoro a distância, meu amigo imaginario me perturbava 24 horas do dia, estava tão cansada de tudo que queria desesperadamente fugir. Aquele sujeito apareceu do nada e acabei vendo nele uma forma de fuga. End, meu amigo imaginário, me convenceu a enganar Bob, meu namorado. Bob sabia que eu estava em situações estressantes e que eu tinha algum problema mental, por ter alucinações, claro que aumentei significativamente o que sentia para parecer interessante, sei que foi idiotice, mas foi a menor das idiotices que já fiz. Enfim, em uma discussão com Bob, que não lembro o motivo, mas devia ser algo sobre o ciumes de Bob, fingi desmaiar e acordar com amnésia, acho que isso fez ficar mais fácil sair com outro. Como me arrependo daquilo...
End- Você está bem?
Amélia- Queria poder mudar o que fiz, eu não devia ter enganado ele... Eu o amo tanto... Porque eu sou assim?
End- assim como? Uma desalmada que brincou com os sentimentos dos outros? Olha eu não sei, mas você tem mesmo que se sentir mal.
Amélia - poxa, obrigada. Quando foi que eu criei um inimigo imaginário?
End- perdão... Eu sou um idiota as vezes...
Amélia - tudo bem, eu também sou...
End- Continua o livro...
Amélia - estou com sono... Acho que vou dormir.
End- mas você acabou de acordar e nem está mais tomando remédio...
Amélia- virou meu pai agora? Ou melhor a Ária? Eu só estou triste e quero dormir... Buscar nos sonhos o que na vida real não posso ter...
CONTINUA
Bob- Oh minha doce Amélia, se você soubesse como sinto sua falta...
Amélia- Isso não é verdade, você se esqueceu de mim, você me odeia, eu sei que tem motivo para me odiar, porque sentiria minha falta?
Bob- porque te amo, sempre vou amar, só não podemos ficar juntos, você iria me trair e eu fugiria para as montanhas magoando minha mãe. Mas eu te amo.
Amélia - eu poderia mudar por você, eu sei que posso, podemos viver juntos, nós dois e a brisa.
Bob- você já prometeu mudar muitas vezes, três meses é o máximo de tempo que consegue ficar sem sua mente te enganar e fazer você querer me esquecer. Mas vamos falar de outra coisa. A brisa aprendeu novos truques, agora ela balança a patinha se equilibrando em duas patas.
Amélia- queria casar com você...
Amélia acorda em sua cama suada. Tinha sonhado novamente com Bob. Suspira e vira-se de lado. End a observa por um tempo e quebra o silêncio finalmente.
End- ele nunca ficaria com você. Ninguém nunca vai ficar com você a não ser eu... Mas olhe que patetica, precisou criar alguém para ficar com você... Porque você nasceu para ser odiada, para destruir tudo que toca, ninguém confia em você, todos que te amavam te odeiam, só seu pai ainda te quer perto, mas é obrigação dele. E o seu amado Bob vai te esquecer, vai se apaixonar novamente, vai criar sua brisa com outra... Você será apenas uma lembrança, se ele fala com você é por pena... Todos sentem pena de você.
Amélia - para! Ele me ama e sempre vai amar, ele nunca vai gostar de outra como gosta de mim...
End- claro... Desculpa... Eu fui mal com você...
Amélia - tudo bem, acho que mereço esse ódio até do meu amigo imaginario. Eu tinha tudo sabe? Tinha o melhor namorado do mundo, o mais romântico, o quefazia me sentir especial... Conversar com ele nunca enjoava, sinto sua falta...
End a abraça forte.
Amélia - queria poder sentir esse abraço... As vezes me sinto tão só. E me dá uma vontade de dormir para sempre... Sonhar que estou do lado dele. Eu me odeio por tudo que fiz. Queria poder voltar no tempo ou morrer para não sentir isso... Culpa... Saudade... Amor...
End - oh minha menina, não fica assim... Sabe quanto mais você se castiga com lembranças menos você vive.
Amélia - eu deixei de viver quando ele me deixou. Eu o amo tanto, não sei como pode ser possível amar tanto e fazer tanta besteira mesmo amando assim... Eu não consigo me entender. Eu não faço as coisas ruins porque quero...
End- tudo bem minha menina... Eu estou aqui. Sempre vou está. Você nunca vai ficar sozinha. E se um dia realmente não aguentar tanta dor e quiser se matar, não vou te julgar como todos fazem. Eu sei o que você sente porque também sinto... Sinto tudo que você sente.
Amélia - queria que você fosse real...
Amélia começa a chorar e adormece entre lágrimas.
Pai de Amélia - Amélia acorda, o café da manhã não pode ficar servido para sempre esperando você levantar. Reage!!
A menina se mexe na cama sem muita vontade de levantar, mas levanta de mal humor, por ela ficaria dormindo para sempre, ela adora sonhar, mesmo sonhos tristes, pois para ela o pior pesadelo é a realidade de suas consequencias.
Amélia- bom dia mana.
Ária - até que enfim acordou, pensei que tava morta.
Amélia - quer ver um filme comigo?
Ária - tenho que estudar e depois vou para a loja. Não sou atoa como você.
End- não precisa ser tão arrogante, ela acha que você é o que?
Amélia - deixa eu pensar... Hum... Acho que pensa que sou uma pessoa que só faz besteira e deixa todo mundo zangado e frustado, além de ser a filha problemática... As vezes sinto falta da minha psicóloga, preciso conversar sobre as maravilhas de ser eu em uma família onde todos me vêem como inútil.
End - Olha você não é inútil, e um dia poderá viver longe de todos que te vêem assim. Odeio como se sentem superior só porque você tem uma personalidade diferente. Um dia você terá sua casa, com vários cachorros como você quer.
Amélia se imagina deitada em uma cama com vários cachorros em cima, vendo um filme de comédia romântica, e não consegue segurar um sorriso de satisfação.
Amélia- acho que vou escrever um livro, sobre minha vida sabe? Tipo contando sobre ser border, falando de quando fugi de casa, tentei suicídio e fui internada.
End- seria legal, certamente sua história dá um livro.
Amélia- Bob disse que não sabe se seria uma comédia romântica ou um drama.
End- acho que seria uma aventura dramatica de uma louca suicida apaixonada.
Amélia- qual título eu colocaria? As desventuras de uma border?
End- apropriado.
Amélia- capítulo 1, largando a faculdade em busca do amor.
End- oras, tem que ser mais verdadeiro, você largou a faculdade porque pirou e não só porque o amava, se fosse só por amor teria feito antes. Mas você fugiu justamente quando fez besteira e se sentiu culpada e com medo de perdê-lo.
Amélia- ok. Capítulo 1, quando enlouqueci e larguei a faculdade.
End - apropriado.
Amélia- você é irritante. Continuando: três dias atrás estava em uma festa que nem queria ter ido, pela primeira vez na vida estava linda e super popular, todos os garotos da festa queriam falar comigo, mais um em especial estava claramente dando em cima de mim, eu deveria dizer que tinha namorado, mas aquela sensação de ser desejada me fez dá meu número é esperanças ao sujeito, ele não era bonito, porém bem sucedido, não que isso fizesse diferença, eu só queria sentir que podia tudo. Eu estava fazendo minha monografia da faculdade, minha mãe estava querendo me expulsar de casa, ninguém da minha família aceitava meu namoro a distância, meu amigo imaginario me perturbava 24 horas do dia, estava tão cansada de tudo que queria desesperadamente fugir. Aquele sujeito apareceu do nada e acabei vendo nele uma forma de fuga. End, meu amigo imaginário, me convenceu a enganar Bob, meu namorado. Bob sabia que eu estava em situações estressantes e que eu tinha algum problema mental, por ter alucinações, claro que aumentei significativamente o que sentia para parecer interessante, sei que foi idiotice, mas foi a menor das idiotices que já fiz. Enfim, em uma discussão com Bob, que não lembro o motivo, mas devia ser algo sobre o ciumes de Bob, fingi desmaiar e acordar com amnésia, acho que isso fez ficar mais fácil sair com outro. Como me arrependo daquilo...
End- Você está bem?
Amélia- Queria poder mudar o que fiz, eu não devia ter enganado ele... Eu o amo tanto... Porque eu sou assim?
End- assim como? Uma desalmada que brincou com os sentimentos dos outros? Olha eu não sei, mas você tem mesmo que se sentir mal.
Amélia - poxa, obrigada. Quando foi que eu criei um inimigo imaginário?
End- perdão... Eu sou um idiota as vezes...
Amélia - tudo bem, eu também sou...
End- Continua o livro...
Amélia - estou com sono... Acho que vou dormir.
End- mas você acabou de acordar e nem está mais tomando remédio...
Amélia- virou meu pai agora? Ou melhor a Ária? Eu só estou triste e quero dormir... Buscar nos sonhos o que na vida real não posso ter...
CONTINUA
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Poesia casamento confuso entre uma matemática e um gramático
Com lápis na mão pronta para lhe escrever uma canção.
Somando letras e sinais em uma simples equação.
O resultado é frases longas cheias de emoção.
Mas por algum motivo errei a divisão.
Quando foi que a matemática e o português fizeram esse confuso casamento?
Sinceramente não sei, me perdi na lógica somática do meu coração.
Que soma sentimento e razão em uma péssima proporção.
Se gosto muito, não posso gostar. Se posso gostar, não sinto nada.
Parece que não sei mais calcular
Esqueci toda a lógica da matemática e as regras da gramática quando resolvi te amar.
Porque para o amor não é preciso saber escrever e muito menos contar.
Essa música é sobre eu mais você, para sempre vou cantar.
Somando letras e sinais em uma simples equação.
O resultado é frases longas cheias de emoção.
Mas por algum motivo errei a divisão.
Quando foi que a matemática e o português fizeram esse confuso casamento?
Sinceramente não sei, me perdi na lógica somática do meu coração.
Que soma sentimento e razão em uma péssima proporção.
Se gosto muito, não posso gostar. Se posso gostar, não sinto nada.
Parece que não sei mais calcular
Esqueci toda a lógica da matemática e as regras da gramática quando resolvi te amar.
Porque para o amor não é preciso saber escrever e muito menos contar.
Essa música é sobre eu mais você, para sempre vou cantar.
domingo, 20 de novembro de 2016
Conheça o cachorro Bill que tem borderline
Grupo de apoio para mulheres
Olá pessoas, quando eu ainda não sabia que tinha borderline e nem sabia o que era pesquisei sobre minhas características no Google e grupos de apoio, acabei encontrando um que se encaixava perfeitamente no meu perfil apesar de não ser de borders.
Estou falando do MADA - mulheres que amam demais anônimas. Eu até li um dos livros desse grupo que me auxiliou muito a entender o que eu sentia. Recomendo as borders que estão lendo isso e procuram grupo de apoio onde possam conversar com pessoas que sentem angústias parecidas, buscam conforto e ajuda. Digo por experiência propria, pois quando fiquei internada convivi com outras borders, compartilhar experiências e ser compreendida por outros, isto é, ser aceita, ser vista como igual, porque muitos ainda tem preconceito com nossa personalidade, não compreendem e discriminam, tratando como diferentes, é muito bom. Procure o MADA da sua região e frequente as reuniões se você procura por um grupo de apoio. Se você conhece alguma border indique esse grupo, você pode está ajudando muito ela.
Abaixo segue a filosofia do MADA que retireide um blog oficial do grupo do Rio de Janeiro:
Mada é uma Irmandade de mulheres que têm como objetivo primordial se recuperar da dependência de relacionamentos destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros, através da troca de experiências, forças e esperanças, de acordo com a prática do programa de recuperação de 12 Passos e 12 Tradições adaptado de A.A. para Mulheres que Amam Demais Anônimas.
Estou falando do MADA - mulheres que amam demais anônimas. Eu até li um dos livros desse grupo que me auxiliou muito a entender o que eu sentia. Recomendo as borders que estão lendo isso e procuram grupo de apoio onde possam conversar com pessoas que sentem angústias parecidas, buscam conforto e ajuda. Digo por experiência propria, pois quando fiquei internada convivi com outras borders, compartilhar experiências e ser compreendida por outros, isto é, ser aceita, ser vista como igual, porque muitos ainda tem preconceito com nossa personalidade, não compreendem e discriminam, tratando como diferentes, é muito bom. Procure o MADA da sua região e frequente as reuniões se você procura por um grupo de apoio. Se você conhece alguma border indique esse grupo, você pode está ajudando muito ela.
Abaixo segue a filosofia do MADA que retireide um blog oficial do grupo do Rio de Janeiro:
Mada é uma Irmandade de mulheres que têm como objetivo primordial se recuperar da dependência de relacionamentos destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros, através da troca de experiências, forças e esperanças, de acordo com a prática do programa de recuperação de 12 Passos e 12 Tradições adaptado de A.A. para Mulheres que Amam Demais Anônimas.
Sobre mim
Olá pessoas, é a primeira vez que escrevo sobre minha vida depois que descobri que sou border.
Border para quem não conhece é uma pessoa que apresenta personalidade borderline.
O importante é lembrar que não se trata de uma doença, e sim a personalidade da pessoa, isto é, o modo de ser. Todo mundo possui manias e formas de agir independentes. Porém, alguns grupos de pessoas apresentam manias e formas de agir parecidas. Os borders tem algumas características em comum, entre elas a impulsividade e dependência emocional.
Eu sempre fui muito dependente e impulsiva desde criança, mas o auge foi quando me apaixonei pela primeira vez, fui capaz de fugir de casa, ir para outro estado, largar a faculdade, tudo para ficar perto do meu amado, e quando ele me deixou foi o fim para mim, tentei suicídio, fui internada e continuo amando muito ele, e apesar de amar ele com toda a alma eu não fui capaz de ser fiel, o que é extremamente ilógico, mas é uma das minhas características que compartilho com outros borders, minha promiscuidade.
Ano que vem volto para a faculdade, falta apenas um ano para me formar em biomedicina, já não falo com meu ex namorado a um mês, e apesar de sentir um falta enorme dele e lembrar dele toda hora já não sinto vontade de morrer por não está com ele. Alguns vão dizer que foi graças as internações, outros falarão que são medicamentos e terapias psicológicas, mas lhe digo faz 6 meses desde a última internação, já não uso nenhum remédio a 1 mês e não faço acompanhamento psicológico a 3 meses. Acredito que comecei a melhorar quando aceitei meu ser, parece besteira, mas foi o que aconteceu, eu simplesmente pensei bom eu sou assim, sou impulsiva, dependente e até promiscua, mas se eu não me machucar e nem machucar ninguém não estarei fazendo mal em ser do meu jeito, fiz coisas que me arrependo mas já fiz, não posso voltar no tempo, tenho apenas que aceitar as consequencias.
Não recomendo a nenhum border a rejeitar medicamentos e terapias psicológicas, mas digo que o melhor tratamento é a própria mente. Quando aceitamos nosso ser podemos finalmente viver em tranquilidade. Além disso, procure coisas que lhe dão prazer, sem prejudicar ninguém, por exemplo arte, esporte e estudo. Procure seu talento para se sentir realizada mesmo longe do seu amado ou amada.
Com tudo isso digo procure algo que faça valer a pena viver sem incluir uma pessoa, isto é, seja feliz independentemente de está junto ou separado de quem você ama e não se sinta culpada pelo que fez, apenas aceite as consequências sem provocar consequências piores.
Bom por hoje é só. Escolhi fazer um blog para desabafar e talvez ajudar alguém como eu. Na verdade é mais um diário. Sim você está lendo um diário de uma border. Uma super border ;)
Border para quem não conhece é uma pessoa que apresenta personalidade borderline.
O importante é lembrar que não se trata de uma doença, e sim a personalidade da pessoa, isto é, o modo de ser. Todo mundo possui manias e formas de agir independentes. Porém, alguns grupos de pessoas apresentam manias e formas de agir parecidas. Os borders tem algumas características em comum, entre elas a impulsividade e dependência emocional.
Eu sempre fui muito dependente e impulsiva desde criança, mas o auge foi quando me apaixonei pela primeira vez, fui capaz de fugir de casa, ir para outro estado, largar a faculdade, tudo para ficar perto do meu amado, e quando ele me deixou foi o fim para mim, tentei suicídio, fui internada e continuo amando muito ele, e apesar de amar ele com toda a alma eu não fui capaz de ser fiel, o que é extremamente ilógico, mas é uma das minhas características que compartilho com outros borders, minha promiscuidade.
Ano que vem volto para a faculdade, falta apenas um ano para me formar em biomedicina, já não falo com meu ex namorado a um mês, e apesar de sentir um falta enorme dele e lembrar dele toda hora já não sinto vontade de morrer por não está com ele. Alguns vão dizer que foi graças as internações, outros falarão que são medicamentos e terapias psicológicas, mas lhe digo faz 6 meses desde a última internação, já não uso nenhum remédio a 1 mês e não faço acompanhamento psicológico a 3 meses. Acredito que comecei a melhorar quando aceitei meu ser, parece besteira, mas foi o que aconteceu, eu simplesmente pensei bom eu sou assim, sou impulsiva, dependente e até promiscua, mas se eu não me machucar e nem machucar ninguém não estarei fazendo mal em ser do meu jeito, fiz coisas que me arrependo mas já fiz, não posso voltar no tempo, tenho apenas que aceitar as consequencias.
Não recomendo a nenhum border a rejeitar medicamentos e terapias psicológicas, mas digo que o melhor tratamento é a própria mente. Quando aceitamos nosso ser podemos finalmente viver em tranquilidade. Além disso, procure coisas que lhe dão prazer, sem prejudicar ninguém, por exemplo arte, esporte e estudo. Procure seu talento para se sentir realizada mesmo longe do seu amado ou amada.
Com tudo isso digo procure algo que faça valer a pena viver sem incluir uma pessoa, isto é, seja feliz independentemente de está junto ou separado de quem você ama e não se sinta culpada pelo que fez, apenas aceite as consequências sem provocar consequências piores.
Bom por hoje é só. Escolhi fazer um blog para desabafar e talvez ajudar alguém como eu. Na verdade é mais um diário. Sim você está lendo um diário de uma border. Uma super border ;)
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